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Esperança

  • Foto do escritor: Celma Pinto S Póvoa
    Celma Pinto S Póvoa
  • 20 de abr. de 2024
  • 1 min de leitura

 

Me sentava na varanda, café no bule.

As portas abertas e uma ciranda,

De lá avistava brincadeira de criança

Amarelinha, Telefone sem fio,


Pega-Pega, Boca de forno.

Quem dá mais ganha um bolo.

Feito a lenha e o vento soprava o fogo.

Meu anelzinho passa, passa.


Quero a honestidade desse tempo

Anseio pela a esperança e a alegria

Naquele tempo não tinha vida vazia

A diversão, tinha sabor de pão


A palavra era um aperto de mão

O medo era, homem do saco e o boi da cara preta

Que também acalentava com um canto de ninar.

O que aconteceu com a gente?


Muro de ferro,

Cada vez mais forte,

Porta fechada. Onde foi?

Quando foi? Que tudo virou e transformou?

 

O tempo mudou,

A internet chegou

A brincadeira mudou

A tecnologia avançou

O cérebro parou,

 

A Praça é Nossa espalhou

Do banco se levantou

Ganhou mundo e virou

Tik Tok e alastrou.


Todo mundo faz piada

Cada um do seu jeitão, mundo girou

E o tempo de tela aumentou.

Hora de uma reflexão.

 


Luís Eduardo Magalhães, Bahia, Brasil 20 de abril de 2024.

Celma Pinto dos Santos Póvoa

 

 

 

 

 

 
 
 

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